sábado, 31 de julho de 2010

Perfeição Moral - XX

Paixões - 6 de 6.

Qual o meio mais eficaz de combater a predominância da natureza corporal?

- Praticar o desprendimento.


Fonte: O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, capítulo 12 - Perfeição Moral, pergunta 912.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Perfeição Moral - XIX

Paixões - 5 de 6.

Não existem paixões tão vivas e irresistíveis que a vontade não tenha o poder de superá-las?

- Há muitas pessoas que dizem: Eu quero, mas a vontade está apenas nos lábios. Querem, mas estão bem satisfeitas que assim não seja. Quando o homem não acredita poder vencer suas paixões, é que seu Espírito se satisfaz nisso por consequência de sua inferioridade. Aquele que procura reprimi-las compreende sua natureza espiritual; vencê-las é, para ele, uma vitória do Espírito sobre a matéria.


Fonte: O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, capítulo 12 - Perfeição Moral, pergunta 911.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Perfeição Moral - XVIII

Paixões - 4 de 6.

O homem pode encontrar nos Espíritos uma assistência eficaz para superar suas paixões?

- Se ele orar a Deus e a seu protetor com sinceridade, os bons Espíritos certamente virão em sua ajuda, porque é missão deles.


Fonte: O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, capítulo 12 - Perfeição Moral, pergunta 910.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Perfeição Moral - XVII

Paixões - 3 de 6.

O homem poderia sempre vencer suas más tendências pelos seus esforços?

- Sim, e algumas vezes com pouco esforço; é a vontade que lhe falta. Como são poucos dentre vós os que se esforçam!


Fonte: O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, capítulo 12 - Perfeição Moral, pergunta 909.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Perfeição Moral - XVI

Paixões - 2 de 6.

Como definir o limite em que as paixões deixam de ser boas ou más?

- As paixões são semelhantes a um cavalo, que é útil quando é dominado e perigoso quando domina. Reconhecei que uma paixão torna-se perigosa no momento em que deixais de governá-la e resultar qualquer prejuízo para vós ou para os outros.

As paixões são como alavancas que aumentam dez vezes mais as forças do homem e o ajudam na realização dos objetivos da Providência; mas se ao invés de dirigi-las o homem se deixa dirigir por elas, cai no excesso e até mesmo a força que em sua mão poderia fazer o bem volta-se sobre ele e o esmaga.

Todas as paixões têm seu princípio num sentimento ou necessidade natural. O princípio das paixões não é, portanto, um mal, uma vez que repousa sobre uma das condições providenciais de nossa existência. A paixão, propriamente dita, conforme habitualmente se entende, é o exagero de uuma necessidade ou de um sentimento. Está no excesso e não na causa; e esse excesso torna-se mau quando tem por consequência um mal qualquer.

Toda paixão que aproxima a pessoa da natureza primitiva a afasta de sua natureza espiritual.

Todo sentimento que eleva a pessoa acima da natureza primitiva revela a predominância do Espírito sobre a matéria e a aproxima da perfeição.



Fonte: O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, capítulo 12 - Perfeição Moral, pergunta 908.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Perfeição Moral - XV

Paixões - 1 de 6.

O princípio das paixões, sendo natural, é mau em si mesmo?

- Não. A paixão está no excesso acrescentado à vontade, já que o princípio foi dado ao homem para o bem, e as paixões podem levá-lo a realizar grandes coisas. É no seu abuso que está a causa do mal.


Fonte: O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, capítulo 12 - Perfeição Moral, pergunta 907.

domingo, 25 de julho de 2010

Perfeição Moral - XIV

As virtudes e os vícios - 17 de 17.

É errado, ao fazer o bem, ter consciência disso e reconhecê-lo?

- Tendo consciência do mal que faz, deve o homem também ter consciência do bem e saber se age bem ou mal. Ponderando suas ações diante das leis divinas, e principalmente na lei de justiça, amor e caridade, é que poderá dizer se elas são boas ou más, aprová-las ou não. Ele não estará errado quando reconhecer que venceu suas más tendências e fica satisfeito, desde que não se envaideça, porque então cairá em outra falta.


Fonte: O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, capítulo 12 - Perfeição Moral, pergunta 906.

sábado, 24 de julho de 2010

Perfeição Moral - XIII

As virtudes e os vícios - 16 de 17.

Certos autores publicaram obras belíssimas, de elevada moral, que ajudam o progresso da humanidade, mas eles mesmos não tiram delas nenhum proveito; como Espíritos, será levado em conta o bem que fizeram com essas obras?

- A moral sem as ações é a semente sem trabalho. De que serve a semente se não é multiplicada para vos alimentar? Esses homens são mais culpáveis, porque tiveram a inteligência para compreender. Não praticando os ensinamentos que deram aos outros, renunciaram a colher seus próprios frutos.


Fonte: O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, capítulo 12 - Perfeição Moral, pergunta 905.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Perfeição Moral - XII

As virtudes e os vícios - 14e15 de 17.

É errado investigar e revelar os males da sociedade?

- Depende do sentimento com que se faz; se o escritor quer apenas produzir escândalo, é um prazer pessoal que procura, apresentando quadros que mostram antes um mau do que bom exemplo. Apesar de ter feito uma avaliação, como Espírito, pode ser punido por essa espécie de prazer que tem em revelar o mal.


Como, nesse caso, julgar a pureza das intenções e a sinceridade do escritor?

- Isso nem sempre é útil mas, se escreve coisas boas, aproveitai-as. Se forem más, ignorai-as. É uma questão de consciência dele. Afinal, se deseja provar sua sinceridade, deve apoiar o que escreve com seu próprio exemplo.


Fonte: O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, capítulo 12 - Perfeição Moral, pergunta 904 e 904a.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Perfeição Moral - XI

As virtudes e os vícios - 13 de 17.

É errado estudar os defeitos dos outros?

- Se é para divulgação e crítica há grande erro, porque é faltar com a caridade. Porém, se a análise resultar em seu proveito pessoal evitando-os para si mesmo, isso pode algumas vezes ser útil. Mas é preciso não esquecer que a indulgência com os defeitos dos outros é uma das virtudes contidas na caridade. Antes de censurar os outros pelas imperfeições, vede se não pode dizer o mesmo de vós. Empenhai-vos em ter as qualidades opostas aos defeitos que criticais nos outros, esse é o meio de vos tornardes superiores; se os censurais por serem mesquinhos, sede generosos; por serem orgulhosos, sede humildes e modestos; por serem duros, sede dóceis; por agirem com baixeza, sede grandes em todas as ações. Em uma palavra, fazei de maneira que não se possa aplicar a vós estas palavras de Jesus: "Vê um cisco no olho do seu vizinho e não vê uma trave no seu".


Fonte: O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, capítulo 12 - Perfeição Moral, pergunta 903.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Perfeição Moral - X

As virtudes e os vícios - 12 de 17.

É errado desejar a riqueza para fazer o bem?

- O sentimento é louvável, sem dúvida, quando é puro; mas será esse desejo desinteressado e não esconderá nenhuma segunda intenção pessoal? A primeira pessoa à qual se deseja fazer o bem não é frequentemente a si mesmo.


Fonte: O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, capítulo 12 - Perfeição Moral, pergunta 902.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Perfeição Moral - IX

As virtudes e os vícios - 11 de 17.


Há dois avarentos: o primeiro priva-se do necessário e morre sobre seu tesouro; o segundo é somente avarento para os outros; mas pródigo para si mesmo, enquanto recua diante do mais breve sacrifício para prestar um serviço ou fazer uma coisa útil, nenhum custo é demasiado para satisfazer seus gostos e paixões. Peça-lhe um favor, e ele sempre é difícil; mas quando quer realizar uma fantasia, tem sempre o bastante. Qual é o mais culpável e qual deles ficará em pior situação no mundo dos Espíritos?

- Aquele que desfruta das coisas; ele é mais egoísta do que avarento: o outro já vive uma parte de sua punição.



Fonte: O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, capítulo 12 - Perfeição Moral, pergunta 901.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Perfeição Moral - VIII

As virtudes e os vícios - 10 de 17.


Para quem acumula sem cessar e sem fazer o bem a ninguém será válida como desculpa a idéia de que acumula para deixar mais aos herdeiros?

- É um compromisso de má consciência.



Fonte: O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, capítulo 12 - Perfeição Moral, pergunta 900.

domingo, 18 de julho de 2010

Perfeição Moral - VII

As virtudes e os vícios - 9 de 17.


Dois homens são ricos: um nasceu na riqueza e nunca conheceu a necessidade; outro deve sua riqueza ao trabalho. Tanto um quanto outro a empregam para satisfação pessoal. Qual o mais culpável?

- Aquele que conheceu os sofrimentos. Ele sabe o que é sofrer. Conhece a dor mas não a alivia nos outros porque muito frequentemente nem se lembra dela.



Fonte: O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, capítulo 12 - Perfeição Moral, pergunta 899.

sábado, 17 de julho de 2010

Perfeição Moral - VI

As virtudes e os vícios - 8 de 17.


Uma vez que a vida no corpo é temporária e que nosso futuro deve ser a principal preocupação, é útil o esforço para adquirir conhecimentos científicos referentes apenas às coisas e às necessidades materiais?

- Sem dúvida. Inicialmente isso fará aliviar vossos irmãos; depois, vosso Espírito se elevará mais rápido se já progrediu em inteligência; no intervalo das encarnações, aprendereis em uma hora o que levaria anos na Terra. Todo conhecimento é útil; todos contribuem para o progresso, porque o Espírito para chegar à perfeição deve saber de tudo. Como o progresso tem de se realizar em todos os sentidos, todas as idéias adquiridas contribuem para o desenvolvimento do Espírito.



Fonte: O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, capítulo 12 - Perfeição Moral, pergunta 898.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Perfeição Moral - V

As virtudes e os vícios - 5,6e7 de 17.

É repreensível aquele que faz o bem, sem visar recompensa na Terra, mas na esperança de ser recompensado na outra vida, para que lá sua posição seja melhor? Esse pensamento prejudica seu progresso?

- É preciso fazer o bem pela caridade, com desinteresse.


Entretanto, cada um tem o desejo natural de progredir, para sair do estado aflitivo desta vida; os próprios Espíritos nos ensinam a praticar o bem com esse objetivo; será, então, um mal ao pensar que fazendo o bem podemos esperar mais do que na Terra?

- Certamente que não; mas aquele que faz o bem sem segundas intenções e pelo único prazer de ser agradável a Deus e ao próximo já está num certo grau de adiantamento que lhe permitirá atingir muito mais cedo a felicidade do que seu irmão que, mais positivo, faz o bem calculadamente e não por uma ação espontânea e natural de seu coração.


Não há aqui uma distinção a fazer entre o bem que se pode fazer ao próximo e o esforço que se faz para corrigir as próprias faltas? Concebemos que fazer o bem com o pensamento de que será levado em conta em outra vida é pouco meritório. Mas corrigir-se, vencer as paixões, melhorar o caráter para se aproximar dos bons espíritos e se elevar será igualmente um sinal de inferioridade?

- Não, não. Quando dizemos fazer o bem, queremos dizer ser caridoso. Aquele que calcula o que cada boa ação pode lhe render na vida futura, assim como na terrestre, age como egoísta. Porém, não há nenhum egoísmo em desejar se melhorar para se aproximar de Deus, porque esse deve ser o objetivo para o qual cada um de nós deve se dirigir.


Fonte: O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, capítulo 12 - Perfeição Moral, pergunta 897, 897a e 897b.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Perfeição Moral - IV

As virtudes e os vícios - 4 de 17

Existem pessoas desinteressadas e sem discernimento, que esbanjam seus bens sem proveito real por falta de um uso criterioso. Terão, por isso, algum mérito?


- Elas têm o mérito do desinteresse, mas não do bem que poderiam fazer. Se o desinteresse é uma virtude, a extravagância é sempre, pelo menos, falta de senso. A riqueza não é dada a alguns para ser jogada ao vento, nem a outros para ser trancada numa caixa-forte. É um depósito ou um empréstimo de que deverão prestar contas, porque terão de responder por todo bem que poderiam ter feito e não fizeram, e por todas as lágrimas que poderiam secar com o dinheiro que deram aos que não tinham necessidade.




Fonte: O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, capítulo 12 - Perfeição Moral, pergunta 896.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Perfeição Moral - III

As virtudes e os vícios - 3 de 17

Além dos defeitos e vícios sobre os quais ninguém se enganaria, qual o sinal mais característico da imperfeição?

- O interesse pessoal. As qualidades morais são, frequentemente, como banho de ouro sobre um objeto de cobre que não resiste à pedra de toque¹. Um homem pode ter qualidades reais que fazem dele, diante de todos, um homem de bem. Mas essas qualidades, ainda que sejam um progresso, nem sempre resistem a certas provas, e basta tocar no interesse pessoal para colocar o fundo a descoberto. O verdadeiro desinteresse é coisa tão rara na Terra que é admirado como um fenômeno quando se apresenta.

O apego às coisas materiais é um sinal notório de inferioridade, porque quanto mais o homem se prende aos bens desse mundo menos compreende sua destinação. Pelo desinteresse, ao contrário, prova que vê o futuro sob um ponto de vista mais elevado.


1 - Pedra de toque: cristal duro que serve para os ourives verificarem a pureza de um metal (N.E.).

Fonte: O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, capítulo 12 - Perfeição Moral, pergunta 895.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Perfeição Moral - II

As virtudes e os vícios - 2 de 17


Há pessoas que fazem o bem de maneira espontânea, sem precisar vencer nenhum sentimento contrário; têm tanto mérito quanto as que têm de lutar contra sua própria natureza e que a superam?


- As que não tem de lutar é porque nelas o progresso está realizado. Lutaram antes e venceram. Para estas os bons sentimentos não custam nenhum esforço e suas ações parecem todas naturais: para elas o bem tornou-se um hábito. Deve-se honrá-las como a velhos guerreiros que conquistaram respeito.

Como ainda estais bem longe da perfeição, esses exemplos espantam pelo contraste e são mais admirados por serem raros; mas sabei que, nos mundos mais avançados, o que aqui é exceção lá é a regra. O sentimento do bem é espontâneo por toda parte, porque são habitados só por bons espíritos, e uma única má intenção seria para eles uma exceção monstruosa. Por isso nesses mundos os homens são felizes. E assim será na Terra quando a humanidade se transformar, compreender e praticar a caridade em seu verdadeiro sentido.



Fonte: O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, capítulo 12 - Perfeição Moral, pergunta 894.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Perfeição Moral - I

As virtudes e os vícios - 1 de 17


Qual a maior meritória de todas as virtudes?

- Todas as virtudes têm seu mérito, porque indicam progresso no caminho do bem. Há virtude sempre que há resistência voluntária ao arrastamento das más tendências; mas a sublimidade da virtude é o sacrifício do interesse pessoal pelo bem de seu próximo, sem segundas intenções. A mais merecedora das virtudes nasce da mais desisteressada caridade.





Fonte: O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, capítulo 12 - Perfeição Moral, pergunta 893.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

O Extramental e a Mentalidade no Processo Histórico - II - Rui simon Paz

As grandes transformações começam com pequenas alterações em nossos afazeres cotidianos.

Como vimos no post anterior, no exemplo da invenção da máquina à vapor, os seus precursores reencarnaram entre 130 e 60 anos antes desse engenho tornar-se imprescindível à manutenção da humanidade. Como podemos compreender essa antecedência aparentemente tão longínqua?

Gostou? Leia o restante clicando aqui.

Perdeu o post anterior (A Reencarnação e o Extramental de 06 de maio)? ... clique aqui.



Boa semana a todos!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Intervenção psicopedagógica no espaço da clínica.

Este é mais um título que está disponível na livraria da SBEE;

- “Dificuldade para aprender um conteúdo em específico? [Quando são muitos e recorrentes os obstáculos para a aprendizagem], é necessário intervir. E é exatamente nesse momento que a psicopedagogia passa a dar sua contribuição a aprendizes e seus responsáveis, voltando-se à otimização do processo de ensino-aprendizagem”;

- “Fundamentada nesse conceito, esta obra [… apresenta] cinco formas de atenção psicopedagógica para contribuir com a formação do psicopedagogo que deseja atuar no âmbito da clínica, por meio de uma abordagem terapêutica.”

- Acesse o site da livraria: http://www2.ciashop.com.br/sbee/