segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

O Mundo de Amanhã - trecho do livro No Cenário da Vida.

O Mundo de Amanhã


O que é que os Espíritas esperam do mundo de amanhã?

É a pergunta que a eles deve ser feita neste momento.

E o espírita com bom senso deveria responder:

Que não faltasse trabalho, alimentação e habitação para todos;

Que houvesse ordem sem desordem, sem ditadura;

Que todos respirassem liberdade, sem evidenciar a licenciosidade;

Que não estivesse ausente a nenhum homem a justiça;

Que todos os regimes políticos fossem assentados na força do direito e não no direito da força;

Que todos os homens fossem iguais;

Que nenhum estivesse tão alto para ser adorado;

Que nenhum estivesse em situação tão precária para ser repudiado;

Que entre homem e mulher houvesse absoluta igualdade;

Que a criança fosse realmente respeitada como o futuro da humanidade;

Que o velho representasse amor, trabalho, dignidade;

Que todos, enfim, pudessem viver como homens livres;

Que existisse a possibilidade de ir, vir, permanecer, ficar, com perfeita consciência de ser;

Que não faltasse a cada homem a condição de conhecer-se a si mesmo;

Que a educação não fosse privilégio de minorias;

Que houvesse paz social;

Que todos os homens lutassem com um sentido de fraternidade humana;

Que houvesse consciência crítica do passado, presente e futuro;

Que as nações ricas ajudassem as pobres sem o império do colonialismo econômico;

Que um homem representasse a humanidade toda;

Que todos tivessem consciência evolutiva espiritual;

Que não houvesse guerra, mas paz..., intensa paz.

Poderíamos enumerar muito mais, mas o fundamental é que todos, educados, vivenciassem a justiça social.

Espera-se que os espíritas, que estão efetivamente preocupados com o Evangelho Segundo o Espiritismo, que é um processo de amor, educação, participação, serviço ao próximo, caridade, não esqueçam constantemente de que nesse momento é necessário uma revolução na mentalidade do homem, permitindo o aparecimento de um novo sistema social fundamentado na dignidade, na axiologia humana.

De imediato, na casa de cada espírita, no corpo, na vida, no ideal de cada um, deve existir viva a chama de servir a essa revolução moral, o estrato e o substrato dessa evolução em marcha, dando a cada um o que é seu, respeitando o próximo, vivendo existencialmente como homem, crendo em Deus.
 


Trecho extraído do livro "No Cenário da Vida", pelo Espírito Leocádio José Correia psicografado por Maury Rodrigues da Cruz.



Leocádio José Correia








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