As virtudes e os vícios - 4 de 17
Existem pessoas desinteressadas e sem discernimento, que esbanjam seus bens sem proveito real por falta de um uso criterioso. Terão, por isso, algum mérito?
- Elas têm o mérito do desinteresse, mas não do bem que poderiam fazer. Se o desinteresse é uma virtude, a extravagância é sempre, pelo menos, falta de senso. A riqueza não é dada a alguns para ser jogada ao vento, nem a outros para ser trancada numa caixa-forte. É um depósito ou um empréstimo de que deverão prestar contas, porque terão de responder por todo bem que poderiam ter feito e não fizeram, e por todas as lágrimas que poderiam secar com o dinheiro que deram aos que não tinham necessidade.
Fonte: O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, capítulo 12 - Perfeição Moral, pergunta 896.
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